Dissertação
A abordagem depende da técnica definida na introdução: 3 argumentos, causas e conseqüências ou prós e contras. O conceito de argumento é importante, ...www.graudez.com.br/redacao/ch05.html -
KANT, Immanuel . Crítica da Razão Pura.
DA DISTINÇÃO ENTRE O CONHECIMENTO PURO E O EMPÍRICO
Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmo representações e de outra parte o impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e, deste modo, à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para esse conhecimento das coisas que se denomina experiência?
No tempo, pois, nenhum conhecimento precede à experiência, todos começam por ela.
Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja u composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lê adiciona (estimula somente pelas impressões dos sentido); aditamento que propriamente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos.
Surge desse modo uma questão que não se pode resolver à primeira vista: será possível um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos?
“Tais conhecimentos são denominados a priori e são distintos dos empíricos, cuja origem é a posteriori, isto é a experiência”.
KANT, Immanuel. Critica da razão pura.
Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmo representações e de outra parte o impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e, deste modo, à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para esse conhecimento das coisas que se denomina experiência?
No tempo, pois, nenhum conhecimento precede à experiência, todos começam por ela.
Mas se é verdade que os conhecimentos derivam da experiência, alguns há, no entanto que não têm essa origem exclusiva, pois poderemos admitir que o nosso conhecimento empírico seja u composto daquilo que recebemos das impressões e daquilo que a nossa faculdade cognoscitiva lê adiciona (estimula somente pelas impressões dos sentido); aditamento que propriamente não distinguimos senão mediante uma longa prática que nos habilite a separar esses dois elementos.
Surge desse modo uma questão que não se pode resolver à primeira vista: será possível um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos?
“Tais conhecimentos são denominados a priori e são distintos dos empíricos, cuja origem é a posteriori, isto é a experiência”.
KANT, Immanuel. Critica da razão pura.
LOCKE, John. "Ensaio acerca do entendimento humano". Coleção Os Pensadores.
" Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer idéias; como ela será suprida? De onde lhe provém esta vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela como uma variedade quase infinita?De onde apreende todos os materias da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra: da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.Empregada tanto nos objetos sensiveis e externos como nas operações internas de nossas mentes,que são por nós mesmo percebidas e refletidas,nossa observação supre nosso entendimento com todos os materias do pensamento. Dessas duas fontes de conhecimento jorram todas as nossas idéias ,ou as que possivelmente teremos.
Pirmeiro, nossos sentidos, familiarizados com os objetos sensiveis particulares, levam para a mente várias e destintas percepções das coisa, segundo os vários meios pelos quais aqueles objetos a impressionaram. Recebemos, assim, as idéias de amarelo, branco, quente, frio, mole duro, amargo, doce e todas as idéias que denominamos qualidades sensiveis. Quando digo que os sentidos levam para a mente,entendo com isso que eles retiram dos objetos externos para a mente o que produziu estas percepções. A esta grande fonte de maioria de nossas idéias, bastante dependente de nossos sentidos, dos quais se encaminham para o entendimento denomino sensação.
A outra fonte pela qual a experiência supre o entendimento com idéias é a percepção das operações de nossa própria mente, que se ocupa das idéias que já lhe pertencem.Tais operações,quando a alma começa a refletir e a considerar suprem o entendimento com outra série de idéias que não poderia ser obtida das coisas externas, tais como a percepção, o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar, o conhecer, o querer e todos os diferentes atos de nossa próprias mentes.
(...) Mas, como denomino a outra de sensação, denomino esta a reflexão: idéias que se dão ao luxo de serem tais apenas quando a mente reflete sobre as proprias operações.
LOCKE,John. "Ensaio acerca do entendimento humano". Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro.IN: Coleção Os Pensadores, São Paulo: Editora Nova Cultural, 1983. p. 159-160
Pirmeiro, nossos sentidos, familiarizados com os objetos sensiveis particulares, levam para a mente várias e destintas percepções das coisa, segundo os vários meios pelos quais aqueles objetos a impressionaram. Recebemos, assim, as idéias de amarelo, branco, quente, frio, mole duro, amargo, doce e todas as idéias que denominamos qualidades sensiveis. Quando digo que os sentidos levam para a mente,entendo com isso que eles retiram dos objetos externos para a mente o que produziu estas percepções. A esta grande fonte de maioria de nossas idéias, bastante dependente de nossos sentidos, dos quais se encaminham para o entendimento denomino sensação.
A outra fonte pela qual a experiência supre o entendimento com idéias é a percepção das operações de nossa própria mente, que se ocupa das idéias que já lhe pertencem.Tais operações,quando a alma começa a refletir e a considerar suprem o entendimento com outra série de idéias que não poderia ser obtida das coisas externas, tais como a percepção, o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar, o conhecer, o querer e todos os diferentes atos de nossa próprias mentes.
(...) Mas, como denomino a outra de sensação, denomino esta a reflexão: idéias que se dão ao luxo de serem tais apenas quando a mente reflete sobre as proprias operações.
LOCKE,John. "Ensaio acerca do entendimento humano". Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro.IN: Coleção Os Pensadores, São Paulo: Editora Nova Cultural, 1983. p. 159-160
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Estes Blogger se destina a publicação dos textos que serão trabalhados nas aulas de Filosofia. Espero que todos os alunos dos 1ºs e 2ºs anos tenham condições de acessar e multiplicar as informações aqui contidas.
Um abraço a todos
Profª Sandra
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