FALSIFICASIONISMO
E
OUTROS
PARADIGMAS
Karl Popper é o Falsificasionismo
Questões como: o que garante que se soltar um lápis ele irá cair? Não podem ser garantidas pela lógica (raciocínio), ela trata de palavras e conhecimento, e nunca da realidade. A experiência é sempre única , e a queda de um lápis não tem nada a ver com a queda de um outro. Por isso, pensar que a ciência é uma garantia de verdade, é assumir uma visão não crítica da ciência.
Para Popper, a atividade cientifica é importante, mas, não é capaz de dar todas as respostas, porém busca oferece as melhores respostas possíveis. Assim, para Popper, o valor do conhecimento não vem da observação de experiências, mas da possibilidade de a teoria ser contrariada, ou melhor, falseada. A teoria precede a experiência e quanto mais uma teoria poder ser falseada, melhor ela é.
No momento em que uma teoria é falseada, o cientista tentará melhorá-la ou a abandonará. Enquanto ela não é falseada, permanece seu valor explicativo. O fundamental é que tenhamos em mente o seu limite.
Critérios para uma boa teoria:
01) ser clara e precisa, não podendo ser obscura ou deixar margem para várias interpretações, Quanto mais específica, melhor.
02) Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais, melhor;
03) deve ser ousada, para conseguir progredir em busca de um conhecimento mais aprofundado da realidade.
Para os falsificacionistas, a ciência progride pela tentativa de superação das teorias.
THOMAS KHUN A RESPEITO DA CIÊNCIA:
Para Kuhn a Ciência é uma atividade racional e humana, influenciada por problemas de natureza variada: emocionais, políticos, religiosos, etc.. Sendo essas influências próprias da racionalidade humana. Kuhn se propõe a pensar a ciência a partir dos conceitos: pré-ciência, ciência normal, crise, revolução científica e nova ciência normal.
O conceito mais importante é o de paradigma que é o modelo da ciência normal. Durante um tempo, todos os cientistas procuraram orientar as suas pesquisas a partir de um modelo como forma de preservar a verdade científica. O que não se encaixa será excluído: anomalia.
Paradigma e Ciência Normal:
“O paradigma é um modelo de mundo que compreende o conjunto de teorias que buscam explicar os fenômenos estudados. Neste caso o que um paradigma faz é estabelecer algumas questões sobre o mundo físico que são então investigadas na tentativa de se encontrar respostas. No entanto, um paradigma parece nunca conseguir responder todas as questões que propõe. A ciência não é um empreendimento de respostas. Quanto mais sabemos sobre determinado fenômeno, mais questões surgem. Isso não é exatamente um problema, ao menos não inicialmente. Esse processo investigativo é o que Kuhn chamou de "ciência normal", ou seja, o período aonde determinados paradigmas são aceitos e investigados.”
Essa crise se estende até uma revolução científica, quando a maneira de se fazer ciência muda completamente . Quando isso ocorre, segundo Khun, chega-se a uma nova ciência normal, um novo paradigma.
Precisamos considerar que a racionalidade científica encontra problemas dentro e fora do seu espaço de ação. Dentro de seu espaço são as anomalias e fora de seu espaço são as necessidades humanas da pesquisa científica. As instituições, empresas e governos procuram fazer com que a ciência seja feita em função de seus interesses, não apenas por mera curiosidade.
Com base no texto acima responda:
01) o que é um paradigma segundo Thomas Kuhn?
02) Assinale com F (falso) ou V (verdadeiro) as frases abaixo com respeito ao conceito de paradigma de Thomas Kuhn;
( ) Paradigma é o modelo da ciência normal.
( ) A ciência normal é uma determinada forma histórica de se fazer ciência. Essa forma de se fazer ou pensar a ciência é um paradigma.
( ) A anomalia ocorre quando um paradigma não consegue explicar alguns fenômenos.
( ) A partir das anomalias, inicia-se uma crítica do paradigma científico e, com isso, é possível a ocorrência de uma revolução científica.
( ) Cada cientista tem um paradigma particular e pessoal, que nunca partilha com um outro cientista.
Questões como: o que garante que se soltar um lápis ele irá cair? Não podem ser garantidas pela lógica (raciocínio), ela trata de palavras e conhecimento, e nunca da realidade. A experiência é sempre única , e a queda de um lápis não tem nada a ver com a queda de um outro. Por isso, pensar que a ciência é uma garantia de verdade, é assumir uma visão não crítica da ciência.
Para Popper, a atividade cientifica é importante, mas, não é capaz de dar todas as respostas, porém busca oferece as melhores respostas possíveis. Assim, para Popper, o valor do conhecimento não vem da observação de experiências, mas da possibilidade de a teoria ser contrariada, ou melhor, falseada. A teoria precede a experiência e quanto mais uma teoria poder ser falseada, melhor ela é.
No momento em que uma teoria é falseada, o cientista tentará melhorá-la ou a abandonará. Enquanto ela não é falseada, permanece seu valor explicativo. O fundamental é que tenhamos em mente o seu limite.
Critérios para uma boa teoria:
01) ser clara e precisa, não podendo ser obscura ou deixar margem para várias interpretações, Quanto mais específica, melhor.
02) Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais, melhor;
03) deve ser ousada, para conseguir progredir em busca de um conhecimento mais aprofundado da realidade.
Para os falsificacionistas, a ciência progride pela tentativa de superação das teorias.
THOMAS KHUN A RESPEITO DA CIÊNCIA:
Para Kuhn a Ciência é uma atividade racional e humana, influenciada por problemas de natureza variada: emocionais, políticos, religiosos, etc.. Sendo essas influências próprias da racionalidade humana. Kuhn se propõe a pensar a ciência a partir dos conceitos: pré-ciência, ciência normal, crise, revolução científica e nova ciência normal.
O conceito mais importante é o de paradigma que é o modelo da ciência normal. Durante um tempo, todos os cientistas procuraram orientar as suas pesquisas a partir de um modelo como forma de preservar a verdade científica. O que não se encaixa será excluído: anomalia.
Paradigma e Ciência Normal:
“O paradigma é um modelo de mundo que compreende o conjunto de teorias que buscam explicar os fenômenos estudados. Neste caso o que um paradigma faz é estabelecer algumas questões sobre o mundo físico que são então investigadas na tentativa de se encontrar respostas. No entanto, um paradigma parece nunca conseguir responder todas as questões que propõe. A ciência não é um empreendimento de respostas. Quanto mais sabemos sobre determinado fenômeno, mais questões surgem. Isso não é exatamente um problema, ao menos não inicialmente. Esse processo investigativo é o que Kuhn chamou de "ciência normal", ou seja, o período aonde determinados paradigmas são aceitos e investigados.”
Essa crise se estende até uma revolução científica, quando a maneira de se fazer ciência muda completamente . Quando isso ocorre, segundo Khun, chega-se a uma nova ciência normal, um novo paradigma.
Precisamos considerar que a racionalidade científica encontra problemas dentro e fora do seu espaço de ação. Dentro de seu espaço são as anomalias e fora de seu espaço são as necessidades humanas da pesquisa científica. As instituições, empresas e governos procuram fazer com que a ciência seja feita em função de seus interesses, não apenas por mera curiosidade.
Com base no texto acima responda:
01) o que é um paradigma segundo Thomas Kuhn?
02) Assinale com F (falso) ou V (verdadeiro) as frases abaixo com respeito ao conceito de paradigma de Thomas Kuhn;
( ) Paradigma é o modelo da ciência normal.
( ) A ciência normal é uma determinada forma histórica de se fazer ciência. Essa forma de se fazer ou pensar a ciência é um paradigma.
( ) A anomalia ocorre quando um paradigma não consegue explicar alguns fenômenos.
( ) A partir das anomalias, inicia-se uma crítica do paradigma científico e, com isso, é possível a ocorrência de uma revolução científica.
( ) Cada cientista tem um paradigma particular e pessoal, que nunca partilha com um outro cientista.